Verificação de fórmulas e reações conhecidas

Devido ao conhecimento da FÍSICA PRIMORDIAL DA ALLATRA, é hoje possível verificar diferentes reações e fórmulas pelos meios fáceis e disponíveis, sem recorrer a experiências dispendiosas, basicamente, da mesma forma que estes cálculos eram realizados em tempos antigos. Tendo esta informação, é possível calcular qualquer reação, por amostra, da desintegração ou fusão nuclear, para identificar inconsistências e encontrar a solução certa. Consideremos o exemplo disponível e compreensível de tal cálculo, utilizando o conhecimento sobre a composição quantitativa das partículas Po fantasmas nas partículas elementares atualmente conhecidas.


 

Primeiro, vamos fazer uma pequena viagem pelos princípios básicos da física nuclear moderna. Como resultado do desenvolvimento da ciência moderna nós conseguimos muita evidência indireta da estrutura complexa de um núcleo atômico e temos um entendimento da natureza comum de elementos estruturais de todos os átomos conhecidos. O núcleo do átomo acabou por ser suficientemente forte, bem protegido contra influências externas com a casca do elétron de um átomo. Descobriu-se que a pressão de até milhares de atmosferas deforma a casca externa do elétron apenas em uma pequena extensão. Além disso, o aquecimento a vários milhares de graus resulta apenas na ionização parcial de um átomo. A mesma ionização parcial é observada na descarga elétrica em voltagens nas dezenas ou centenas de milhares de volts. A radiação visível afeta apenas os elétrons externos. Mesmo raios X que são mais apertados, enquanto os elétrons da casca interna, possuem energia quântica que normalmente é insuficiente para afetar o núcleo.

Referências: Зисман Г.А., Тодес О.М. Курс общей физики. Том III. Оптика. Физика атомов и молекул. Физика атомного ядра и микрочастиц (4-е издание). [Zisman, G.A., Todes, Curso de Física Geral O.M.. Vol. 3. Óptica. Física dos átomos e moléculas. Física dos núcleos atômicos e micropartículas (4ª edição)]Moscou: Nauka, 1970 [Em russo].

Para entender a estrutura do núcleo, por assim dizer “olhar dentro” do átomo, foi necessário aplicar métodos mais eficazes de efeitos mais fortes. Uma solução foi achada - atingir núcleos por tais partículas que, por um lado, são pequenas o suficiente para penetrar no núcleo, mas, por outro lado, possuem energia suficiente para desintegrar o núcleo. A descoberta da radioatividade, obtendo os produtos da desintegração radioativa, facilitou a descoberta de tais partículas, que eram chamadas de partículas alfa. De acordo com a história oficial da física, a primeira reação nuclear artificial (transformação artificial de núcleos) foi realizada em 1919 por um físico britânico Ernest Rutherford durante a colisão de núcleos de nitrogênio com partículas alfa (partículas positivamente carregadas que são formadas por dois prótons e dois nêutrons, ou seja pelo núcleo de geliy- 4). Como resultado da colisão de partículas a reação nuclear ocorreu da seguinte forma:


 

Usando o exemplo desta reação, mais adiante nós veremos o processo de cálculo detalhado da quantidade das partículas Po fantasmas nos núcleos dos átomos. Devido ao cálculo da quantidade de partículas Po fantasmas, também é possível verificar com precisão os resultados de qualquer reação nuclear e calcular, em geral, o resultado de quaisquer transformações nucleares.


 

Uma reação nuclear é um processo durante o qual os núcleos atómicos sofrem uma transformação como resultado da sua interação com partículas elementares, núcleos de outros átomos (no presente caso, sob o nome de átomo, trata-se da menor parte de um elemento químico). Este processo é acompanhado por um processo corpuscular e radiação eletromagnética. A soma das cargas e números de massa do núcleo materno original e de uma partícula que interage com eles é igual à soma das cargas e dos números de massa do núcleo recém-formado e das partículas produzidas pela reação. Na natureza, as reações nucleares ocorrem sob condições particulares. Por exemplo, de acordo com os conceitos contemporâneos, as reações de fusão podem ocorrer naturalmente no interior das estrelas e a uma temperatura de vários milhões de graus. Na Terra, as reações nucleares ocorrem frequentemente na atmosfera e na litosfera devido à radiação cósmica e à atividade de partículas nucleares ativas nas esferas superiores da Terra (a termosfera e a exosfera).

As reações nucleares artificiais de hoje, que são realizadas pelo homem, são conduzidas utilizando um determinado equipamento. Por exemplo, algumas instalações (como os aceleradores de partículas) permitem uma “colisão” dos núcleos de alguns elementos pelos núcleos de outros elementos ou por partículas elementares rápidas/velozes. Desta forma, são identificadas as mudanças que ocorrem nos núcleos e as partículas elementares que são produzidas após este processo.
Os resultados de transformações nucleares são registrados em fórmulas especiais, que denotam os núcleos de átomos que estavam envolvidos na reação e que núcleos foram produzidos como resultado disto.

Referências: Широков Ю.М., Юдин Н.П. Ядерная физика (2-е изд.)[Shirokov, U.M., Udin, N.P. Física nuclear (2ª edição)] Moscou: Nauka, 1980 [Em russo]; Заборенко К. Б. Метод радиоактивных в химии: учебное пособие для хим. спец. вузов [Zaborenko, K.B. Método dos indicadores radioativos em química: guia de estudo para instituições de ensino superior especializadas em química] Moscou: Vysshaya shkola., 1964 [Em russo]; Mlađenović, Milorad. A História da Física Nuclear Primitiva (1896-1931). World Scientific, 1992.


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